Houve alteração de planos, na noite de sábado para domingo o tempo mudou, levantou-se vento fresco de NNE, acompanhado de chuva, que se manteve a noite e durante toda a manhã, acompanhada de ondulação de N que entrava na baia e fazia o barco puxar muito pela amarra. No domingo pelas 16h00,como o vento e a ondulação se mantinham, resolvi levantar ferro e vir para Jolly Harbour, para uma bóia dentro do porto. Quando levantei ferro o cepo veio torcido, pelos fortes puxões que tinha sofrido. Estava muito bem unhado.
As bóias estavam todas ocupadas, e fui fundear à entrada do porto, em 3,6 m de agua, ainda com muito vento, mas com ondulação mais suportável. Dormimos pouco nestas noites, foi necessário fazer quartos à amarra.
Ontem de manhã vagou uma bóia, onde estamos agora, sem ondulação e onde se sente muito menos o vento.
Diz aqui a minha parceira de gabinete, também marinheira com experiência, que não consegue dormir em situações como a que descrevem, fica ansiosa, temendo que o barco não esteja bem unhado e que vá à garra - pelo contexto, lá cheguei ao sentido, donde se prova tudo o que sabemos de competência de comunicação e que vamos dizendo aos nossos alunos...
ResponderEliminarBeijinhos.
Gostaríamos de saber se a tua colega é também habituée dos fundeadouros da Ria Formosa - leia-se Culatra.Armona e afins.De facto o que ela disse é exactamente o que se passou.Só que aí vamos conhecendo os fundos,o regime de ventos e estamos mais tranquilos.Aqui as dúvidas fazem-nos mais desconfiados.Os termos da gíria náutica já devem ter dado estudos aprofundados e são muito claros...quase todos!Enviamos saudações náuticas!!bj
EliminarQue inveja tenho eu dessas vossas aventuras! Pode ser que um dia consiga lá chegar. De facto, costumo fundear na Armona mas só tenho uma amostra de barco com 20 pés e fundo chato; por isso, deixo-o ficar em seco e durmo descansada...
EliminarBoa viagem!
Teresa A.(a parceira de gabinete da Teresa S.)