domingo, 18 de maio de 2014

CULATRA



Com o verão a chegar, fomos até à Ria Formosa com 2 objectivos principais - testar definitivamente o motor e aproveitar o melhor clima no melhor fundeadouro da Península Ibérica.,a ilha da Culatra! Saída de Portimão as 14h00,fundeámos na praça larga as 20h15m.A viagem foi à vela e motor, só o vento não foi suficiente para manter o mínimo de 6nm necessários para chegar à barra ainda na enchente e jantar no poço com luz do dia.

O tempo esteve magnífico, melhor que em muitos dias de Agosto, e na praça larga apenas 28 embarcações fundeadas, todas de bandeira estrangeira, e nenhuma no fundeadouro perto da Armona. E o regresso a Portimão no dia 11 com vento fraco do quadrante N foi também a motor, que funcionou sem falhas.

Barra de Faro

Entardecer na Culatra

Panorâmica

PORTO  SANTO

Comensais na marina

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Há 30 anos…..



No ultimo post está uma fotografia de 1984.Foi o 1º ano das viagens para sul,  no ANA III, valente sloop construído no Seixal em 1956.  As  aventuras com o Dory, as entradas e saídas da doca sem motor auxiliar terminaram, o Ana tinha um fabuloso inboard diesel Yamaha de 10cv!!
 Chegamos a instalar no Dory um motor, que aliás lhe pertencia quando foi comprado, um Penta-Volvo a gasolina e tratol que raramente se dignava arrancar, e quando isso acontecia parava sem aviso de forma perfeitamente alietória.

Uma vez incendiou-se. Um domingo tivemos que deixar o ferro e amarra, sinalizados com uma defensa, em Porto Brandão, não  o consegui içar. Voltei 2 dias depois com o meu Tio António, para com a ajuda do motor tentar recuperá-lo. Mas ao arrancar o motor ( com manivela), após 2 ou 3 ratês, uma explosão,e o motor em vez de trabalhar,incendiou-se.A carga do extintor não foi suficiente para apagar o fogo, com cobertores que mantivemos molhados à custa de baldes de agua, fomos conseguindo confinar o incêndio na loca do motor.Entretanto o fogo apagou-se.A gasolina tinha acabado,o tubo tinha-se partido à entrada do carburador.  E foi com o barco meio de água que içámos as velas, largamos o ferro e voltámos para a doca, eu a dar à bomba e mesmo assim o nível da água continuava a subir….Entrámos directos para a grade de marés. O calor e a pressão da água no interior tinham  feito saltar  o calafeto.

Na grua, para fabricos


O Ana II e o Dory,em Belém


Em Setúbal